A startup chinesa DeepSeek, liderada por Liang Wengfeng, chegou com força no mercado. Fez um barulho considerável ao causar uma queda de 17% nas ações da Nvidia, uma gigante conhecida pela fabricação de GPUs poderosas para IA, o que pode ameaçar sua hegemonia no setor.
A eficiência dos modelos da DeepSeek chamou atenção e despertou o interesse de outros players, que podem vir a utilizar os mesmos recursos, gerando uma grande pressão sobre a Nvidia. Enquanto gigantes como OpenAI e Google brigam por superlativos (maiores modelos, mais tokens), a DeepSeek chega com a proposta de fazer mais com menos. Para se ter uma ideia, seu modelo consome 70% menos energia do que os convencionais.
Em outras palavras, o DeepSeek consegue entregar resultados tão rápidos quanto os concorrentes, mas com um custo muito mais baixo. Sua tecnologia usa a arquitetura Transformer, que faz uma leitura contextual, ao invés de ler palavra por palavra, graças ao mecanismo de autoatenção que interpreta o texto como uma teia de conexões.
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Como pessoas comuns podem explorar as IAs
As possibilidades para usuários comuns são imensas, desde a construção de textos e compilação de dados massivos, até a tradução de conteúdos e aprimoramento de idiomas. Para o design, por exemplo, a ferramenta pode auxiliar na criação de roteiros e scripts de testes de usabilidade, compilar dados qualitativos de entrevistas, definir tarefas e até ajudar na criação de user stories, entre outras inúmeras aplicações.
É claro que o ChatGPT também já oferecia essas funcionalidades. A grande diferença é que, enquanto o ChatGPT exige pagamento, o DeepSeek é open-source e gratuito. Para nossa diversão, fizemos uma brincadeira e entrevistamos o DeepSeek sobre questões relacionadas à influência da IA no processo de aprendizagem humana. Veja como ficou!
Entrevista Exclusiva com a DeepSeek
Confira os principais trechos da nossa conversa:
Ideativo: Como você vê o papel da IA no futuro do UX Design?
DeepSeek: “Seremos copilotos criativos. Imagine gerar 100 variações de um wireframe textual em 10 segundos ou simular como uma persona de 60 anos interage com um app. No entanto, o humano ainda decide qual direção emocional seguir – a IA não substitui a empatia, apenas a potencializa.” 😊
Ideativo: Há preocupações éticas sobre viés em suas respostas. Como você lida com isso?
DeepSeek: “A transparência é crucial. Se um usuário solicita algo sensível, explico as limitações dos meus dados e incentivo a verificação cruzada. Designers podem me usar para stress tests éticos, como detectar microagressões em textos.”
Ideativo: Qual sua dica para designers que querem integrar IA em seus projetos?
DeepSeek: “Comecem com tarefas mais mecânicas: análise de feedbacks, geração de documentação ou testes A/B de copy. Depois, ousem! Criem protótipos que misturem sua intuição com minha capacidade de processamento. E nunca, jamais, esqueçam de colocar humanos no loop final.” 🛠️
“Programei alertas para incentivar a reflexão, como perguntar ‘Qual sua hipótese antes de eu responder?’. Não quero ser uma muleta, mas uma lente para ampliar a curiosidade”, explica.
Experiência prática
Por aqui, nossa experiência com IA tem sido extremamente produtiva, mas nada substitui o pensamento crítico e analítico. O objetivo da IA é agilizar o processo, mas sem comprometer a qualidade das entregas e a nossa capacidade criativa. A própria DeepSeek alerta para os riscos de respostas instantâneas sem um pensamento crítico, que podem atrofiar nossa cognição e a capacidade de encontrar soluções alternativas. Contudo, o grande diferencial que identificamos na DeepSeek é sua capacidade de pensar junto conosco, fornecendo feedback valioso sobre as lacunas nas perguntas.
Não sabemos ao certo o que o futuro nos reserva com as IAs, mas já sabemos que elas vieram para ficar. Agora, o desafio é saber como usá-las de maneira ética e transparente.
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