Essa afirmação pode ser encontrada no relatório The future of jobs reports 2017 do World Economic Forum, também no artigo do Bernard Marr, na Forbes e no The future of work 2019, da OCDE. Além de inúmeros livros que comentam a respeito.
Bernard Marr, comenta que entramos na quarta revolução industrial que está focada na disrupção e nos questionamentos do status quo, pois muitas tecnologias estão entrando para mudar a forma como trabalhamos. O autor traz previsões de que boa parte do trabalho será realizado por inteligencia artificial ou machine learning.
Por exemplo, podemos perceber alguns avanços que já estão no dia a dia da saúde. Inteligência aplicada na leitura de imagens de exames complexos, como um dos clientes do Ideativo, o Portal telemedicina. Na área jurídica são aplicados para análise de pareceres e varredura de publicações, como a Grifon Brasil.
Essa tal “quarta revolução” tem como base a tecnologia. No entanto, o mercado se volta para o capital humano, segundo o PwC (2017), 69% dos executivos temem não ter capital humano habilitados para lidar com os problemas complexos que a tecnologia pode trazer para dentro do ambiente de trabalho.
Falando em problemas complexos…
Nesse momento a criatividade se mostra uma habilidade que deve ser desenvolvida e treinada para que os profissionais do futuro consigam fazer conexões e trabalhar o repertório para o desenvolvimento de ideias inovadoras.
A criatividade é inerente ao ser humano e, em função de diversas limitações culturais e sociais, deixamos de treiná-la. No entanto, criar é um diferencial competitivo. A curiosidade na busca de novas respostas para perguntas antigas, aprender novas coisas e aplicar durante o trabalho são questões que devem estar no radar de qualquer pessoa.
Motivadores e inibidores da criatividade
A criatividade nasce do perfil curioso, ele é um dos grandes motivadores. A curiosidade carrega consigo a questão da exploração e adaptabilidade. Isso torna o perfil curioso bem criativo e competitivo, pois ele está sempre treinando, testando e descobrindo novas coisas. Assiste, lê e consome muita informação de outras áreas do conhecimento. Valoriza as novas informações e aprende com elas. Também consegue fazer a gestão desse conhecimento e aplicá-lo em momentos que são necessários. Mas, vem cá, estamos falando do curioso, aquele que aprende porque gosta não porque quer alimentar o ego de ser o sabichão da galera.
Outra questão motivadora da criatividade é a autoconfiança, também não é a pessoa pedante, mas sim aquela que se sente confortável em pagar uns micos, aquela que gosta de fazer tiradinhas de coisas mais sérias de vez em quando. Que tem coragem de correr riscos e não se incomoda de errar, pois uma das premissas do ser criativo é que errar faz parte do jogo. Agora, a forma como se encara o erro é que faz a diferença.
Já os inibidores são introjetados na nossa forma de pensar. Um dos grandes sentimentos que nos fazem deixar para lá as nossas melhores ideias é o medo.
Medo de errar, medo de passar vergonha em público, medo de falar alguma bobagem, medo de fazer pergunta boba, medo, medo, medo…
Fora que todo esse medo foi algo que não tínhamos nos primeiros anos de vida. À medida que nos tornamos adultos, ele fica bem mais evidente. Algumas empresas têm trabalhado em prol de libertar nosso gênio criativo fomentando momentos de lazer, liberando espaços criativos, incentivando jogos e preparando o ambiente para que as pessoas se sintam mais livres para explicitar as suas ideias.
No entanto, aqui fica um alerta, criar toda essa estrutura sem incentivar o capital humano é pura perda de dinheiro, tempo e energia. É preciso tempo para explorar as ideias, errar e aprender, espaço de fala e segurança para se posicionar. Esse processo cultural é bastante difícil de trabalhar porque a cultura organizacional de muitas empresas está atrelada à hierarquia e controle, e a criatividade está mais alinhada a uma visão horizontal, em que as pessoas têm mais liberdade de transitar e aprender.
-> Como está na sua empresa? Estão precisando libertar os gênios criativos para que as boas ideias saiam do papel? O Ideativo está com um treinamento in company que articular ideias, conecta os repertórios da equipe com foco em resolução de problemas. Que tal treinar a criatividade?
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