Tá aí uma coisa que designer convive todos os dias, somos especialistas em expressar e tangibilizar ideias. No entanto, protótipo não é ferramenta só de designer, então se você está com uma ideia e não consegue expressar. Está no lugar certo!

Os protótipos caíram no discurso de muita gente, mas quando precisa construir um modelo real, pinta aquela dúvida, como faço isso? Por isso, existem algumas ferramentas que auxiliam o processo.

Existem protótipos de baixa, média e alta fidelidade que vão amadurecendo ao longo do percurso. Justamente porque vamos melhorando a cada ciclo de validação.

Protótipos de baixa fidelidade

São os rascunhos da ideia. Imagine, tenho uma ideia de novo negócio, posso fazer um esquema para ilustrar o que estou pensando e apresentar para alguma pessoa que possa ter interesse no negócio. Com isso, você pega a percepção dela pra ver se faz sentido.

Acima, um esboço inicial da ideia do fluxo documental de uma empresa, mapeamos os setores que tinham relacionamento e expressamos a ideia em baixa fidelidade. Ao lado, o resultado da evolução do processo, fomos desenhando e redesenhando até o usuário dizer: “isso, agora sim faz sentido”.

Protótipos de média fidelidade

Aqui no Ideativo, sempre iniciamos com esquemas da proposta e vamos evoluindo até a camada estética. O processo de ir prototipando as ideias/propostas nos auxilia na evolução do entregável. Obviamente, sempre passamos pelas etapas de research até chegar a uma ideia viável. Consideramos aqui o protótipo de média fidelidade quando já temos o wireframe funcional do projeto.

Protótipos em alta fidelidade

Os protótipos em alta fidelidade possuem detalhes que foram construídos ao longo do processo, estão praticamente prontos para entrega final. Com camada estética aplicada, conteúdo, ícones e formas bem estruturadas.

Os níveis dos protótipos servem para nos mostrar o andamento dos trabalhos, esboçamos as ideias rapidamente no papel e vamos evoluindo junto com os usuários. Existem protótipos no papel, que também pode gerar muitos insights. Eles são construídos com estrutura de baixa fidelidade e colocados em um frame feito de papel e cada interação movimenta o protótipo. Conforme explorado abaixo.

Esses exemplos mostram como explorar ideias de maneira tangível em que outras pessoas consigam entender visualmente o que se passa no campo das ideias. Isso é muito importante para você ir validando e melhorando a proposta. 😉

Outros tipos de protótipos

Existem diversas maneiras de expressar as ideias, é possível construir protótipos por meio de storyboard ou maquetes, que são muito utilizados no desenvolvimento do design de serviços. São maneiras de esboçar o ambiente físico, como serão e em qual momento acontecerão as interações.

Você pode explorar modelos em 3D, mas de maneira bem simples. Nesses cenários, pode-se usar lego, maquetes de papelão ou simplesmente papel modelando o serviço.

Abaixo um projeto de design de serviço que explora o recurso de vídeo para apresentar a proposta do Doc Express. Foi uma proposta de design serviço para o setor público, se tratava da criação de Boletim de Ocorrência online e a solicitação de nova documentação. Nesse exemplo, foi utilizado peças de lego dentro de uma narrativa audiovisual.

Esse post tem o objetivo de mostrar diversas ferramentas de prototipagem que podem ser utilizadas para expressar um conceito, ideia ou proposta. Existem diversas maneira de fazer isso, mas, às vezes, rola aquele bloqueio de como dar forma ao pensamento. Essas são algumas ferramentas que podem ser usadas em qualquer momento do projeto. Você quer validar alguma ideia, traz isso para o tangível, ficar só no discurso podem gerar dados e insights enviesados.

E aí, tem alguma ideia precisando ser validada? Vem trocar uma ideia com a gente, vai que conseguimos te ajudar nisso 😉

#somosideativos