Faz tempo que as tecnologias estão nas nossas vidas, mas nos últimos anos elas se entrelaçaram tanto ao nosso dia a dia que não imaginamos mais viver sem o WhatsApp.
Atualmente, muitas pessoas têm acesso a algum tipo de tecnologia, seja ela a da máquina de lavar roupas, geladeira, computador ou celular. Também é muito comum ver crianças interagindo com tablet ou vendo vídeos no Youtube. Uma outra geração, não é mesmo?
Quem tem mais de 30 anos se lembra do quanto era difícil manejar o caixa eletrônico para pagar as contas. Talvez por isso sempre houvesse alguém perto para ajudar. Muitos sistemas foram criados nesse período, mas persistia o medo de usar o computador para atividades “sérias” da vida. Por isso, dependendo do caso, era preciso criar manuais extensos e investir dias em treinamentos para deixar as pessoas mais confortáveis em utilizar alguma tecnologia.
Se essas tecnologias que nos intrigavam tanto lá nos anos 1980 ou 1990 fossem apresentadas às crianças de hoje, como elas reagiriam? Da mesma forma que nós reagimos na época. Com receio, insegurança e medo de quebrar alguma coisa. Duvida? Confira vídeo produzido pela Fine Brothers Entertainment, em que esse “experimento” é posto à prova.
A preocupação embutida nos sistemas interativos mais antigos (sistemas legados) era de projetar artefatos a partir de seu hardware, da sua estrutura física, pois era a tecnologia mais acessível na época. A consolidação de empresas como Apple e Microsoft acordou o mercado quanto à necessidade de investir em softwares. Foi quando requisitos como performance e usabilidade começaram a sair dos discursos e entrar efetivamente nos projetos. Atualmente percebe-se uma busca pela inovação não só de sistemas ou produtos digitais mas também de serviços (vide Netflix e Nubank). Por isso muitas empresas estão colocando as pessoas no centro dos projetos.
Mas como isso acontece?
Sistemas legados têm muito conteúdo, conhecem as regras de negócio como ninguém, têm bagagem e uma riqueza de dados que é difícil de calcular, além de uma equipe muito experiente. Mas por que é tão difícil trabalhar com sistemas legados? Acreditamos que isso se dá porque ainda pensamos em projetar com base na tecnologia e/ou linguagens.
Se consideramos que nosso objetivo é acomodar as necessidades de usuários, concluiremos que a tecnologia é o meio para alcançar esse objetivo. Não será o problema nem a solução, mas o meio pelo qual chegaremos lá. Por isso, selecionamos pontos importantes que devem ser debatidos ao projetar para esses sistemas, independentemente de tecnologia ou linguagem:
1. Construa personas: defina quem paga pelo produto e serviço e quem realmente o utiliza. Isso auxilia na definição das fronteiras entre desenvolvimento e o comercial;
2. Colaboração: crie momentos de diálogo entre a equipe para que todos participem do processo criativo. A multidisciplinaridade pode ajudar na construção das soluções mais consistentes e alinhar o discurso (que sempre será o “rei, rei, rei, o usuário é nosso rei”);
3. Centrado no usuário: foque em resolver os problemas do usuário, não em viabilizar o que ele acha que precisa. Você pode descobrir isso com entrevistas, testes de usabilidade com o produto existente ou construindo protótipos;
4. Protótipos: são rascunhos das soluções encontradas pela equipe. Eles possibilitam descobrir se o que foi projetado realmente resolve o problema;
5. Compartilhe: traga a equipe para ver os resultados, repasse comentários dos usuários, grave e mostre testes. Se possível, leve sempre alguém do Desenvolvimento para acompanhar a bateria de testes com usuários.
No Ideativo Design, nosso trabalho consiste em entregar interfaces que se comuniquem com os usuários tornando-as intuitivas, independentemente de ser o sistema legado, novo ou com milhares de linguagens. Encaramos os projetos de maneira única, buscando dar forma ao conteúdo que já existe (sistemas legados) ou construindo esse conteúdo (novos produtos ou serviços), sempre com personalidade. O mais importante é que os usuários se sintam confortáveis e proprietários do seu processo de trabalho ou da sua navegação.
Vem conversar com a gente!
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