Etapas que ajudam você a priorizar melhor os recursos e ter mais colaboração com a sua equipe de desenvolvimento
Discutir e refletir sobre o um novo recurso pode ser uma questão bastante desconfortável, ainda mais se você está diretamente ligado às regras de negócios e aos clientes. Geralmente, quando um recurso chega para o desenvolvimento os questionamentos técnicos e de experiência de uso começam a pipocar. Quantos clientes fizeram essa solicitação? Tem algum dado relacionado a isso no suporte? O grau de dificuldade do desenvolvimento é alto? Então, vai demorar. Quais são as outras solicitações que também estão na esteira para serem investigados? Tentar responder essas perguntas a pronta entrega talvez seja perda de tempo, melhor que isso é investigar as variáveis.
Não posso fazer o cálculo se não tenho todas as variáveis. Tony Stark
Para tomar uma decisão assertiva, essas discussões são valiosas para entender o verdadeiro objetivo do recurso que está sendo proposto. Embasar uma decisão de produto apenas em uma demanda pode ser um tiro no pé, pois impacta em todo o roadmap e, principalmente, na qualidade do produto.
Aprofundar e definir o problema, nesse sentido o Leonardo Salvador, da Resultados digitais sugere um método que auxilia na definição dos problemas. Nesse método são discutidos as visões de negócio, sistema e usuário. Todas as informações são embasadas em análises quantitativas e categorizadas em bugs, comunicação, educação, UX/UI, funcionalidade inexistente e tarefa manual. Depois de todos esses dados coletados, entra em cena, a análise qualitativa. Dá uma olhadinha no post!
Construção de cenários: é uma descrição narrativa das atividades ou tarefas que são necessárias para a utilização de um sistema. Permitindo a exploração e discussão de contextos, necessidades e requisitos. Por exemplo, o objetivo é guiar o usuário até uma compra, são discutidas todas as etapas que ele percorre, os dados que são obrigatórios e as implicações técnicas.
São duas ferramentas fáceis de trazer dados para dentro do processo decisório e, acima de tudo, embasa as decisões de maneira racional. No entanto, como verificar se as decisões estão trazendo resultados? A construção das métricas ajudam a verificar o sucesso da proposta.
Métricas
Quando os objetivos dos recursos são bem definidos as métricas ficam mais evidentes. Por exemplo, quer melhorar a performance do sistema e, consecutivamente, reter mais usuários? Você pode iniciar analisando dados como:
- Números de conversões e novos acessos — isso dá noção do potencial de retenção que você pode ter.
- Quantidade de erros de interface ou de fluxo, recursos mais utilizados pelos usuários— dados de UX e UI que mostram como é a performance do sistema.
Essas são algumas sugestões pra iniciar uma investigação mas existem diversos dados que podem ser analisados. Abaixo temos uma apresentação do Ideativo sobre construção de Métricas.
No entanto, se o seu objetivo é resolver um problema de fluxo para a retenção de clientes, as métricas podem variar dependendo da construção dos cenários. Mas não podemos esquecer de dados relacionados à gestão de projetos como: a quantidade de tempo que o recurso demorou para ser construído, o grau de complexidade, quais os profissionais que se envolveram, entre outros.
Dica! Se você já tem esse processo bem consistente e está em busca de saber qual é o retorno do seu investimento nessas etapas, sugerimos dar uma olhada no vídeo da HFI
sobre ROI.
Por fim, ter visão das variáveis do produto potencializam a identificação dos índices de sucesso da sua solução. Utilize as ferramentas e promova a colaboração de todas as partes interessadas, mas lembre-se é um trabalho árduo que precisa de muita resiliência para que funcione bem.
A força está com você!
Sigam-me os bons.
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